outubro 7, 2024

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Embraer prevê 1,5 mil aeronaves para a retomada no mercado da China na era pós-pandemia

Foto: Divulgação

A Embraer divulgou durante o Zhuhai Airshow, a 13ª Exposição Internacional de Aviação Aeroespacial da China, seu mais recente estudo de perspectivas para esse mercado no país. O relatório prevê novas entregas de aeronaves nos próximos 20 anos com base na demanda de passageiros por viagens aéreas na era pós-pandemia.

A companhia tem uma previsão de que quase 1,5 mil novas aeronaves, na categoria de até 150 assentos, serão necessárias na região até 2040. Entre essas entregas, 77% devem atender à expansão do mercado e 23% substituirão aeronaves.

São atualmente 91 E-Jets em operação na China, em 550 rotas, conectando 150 cidades e transportando cerca de 20 milhões de passageiros por ano, de acordo com a Embraer. A receita medida em número de passageiros por quilômetros (RPK) na aviação civil chinesa deverá crescer a uma taxa média de 4,7% ao longo da próxima década. “Acreditamos que futuramente o mercado chinês de aviação será o maior do mundo”, afirma o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Arjan Meijer. O governo chinês anunciou recentemente entre as ações para o desenvolvimento de infraestrutura 200 novos aeroportos.

A companhia ressalta que durante a pandemia, os E-Jets foram um dos primeiros modelos a restaurar frequências nas malhas aéreas do país. “Na era pós-pandemia, construir um sistema de transporte aéreo mais eficiente é de vital importância. O mercado exige um perfil de frota mais equilibrado e uma estrutura de rotas para atender mais mercados secundários. Por isso, acreditamos que, nos próximos 20 anos, aeronaves com até 150 assentos irão liberar todo o seu potencial”, diz o diretor-executivo e vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer China, Guo Qing.