Taubaté sedia festival ‘Música Instrumental Agora’
A Prefeitura de Taubaté, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, participa da programação do festival on-line Música Instrumental Agora (MIA). O evento ocorre de 16 a 19 de setembro, com apresentações musicais, rodas de conversa e palestras variadas.
O MIA propõe-se a ser o encontro entre sonoridades, bagagens, repertórios e ideias. Com foco na formação, na troca e na interação, o Festival traça um panorama da música instrumental brasileira. Também reflete sobre os lugares, mercados e caminhos do gênero.
Essas reflexões e apresentações contextuais ocorrem por meio do diálogo com diversos nomes, olhares, linguagens, gêneros e estilos. Transitando entre jazz, erudito, popular, eletrônico, experimental e improvisação livre.
Em 2021, o Música Instrumental Agora amplia a atuação no interior paulista e passa a ser realizado em duas extremidades do estado: Araçatuba e Taubaté. A segunda edição virtual tem como pressuposto o encontro e a experimentação de possibilidades de conexão entre diferentes contextos, geografias e gerações, tornando as redes de Oficinas Culturais palco de um recorte da diversidade da música instrumental que acontece agora.
A curadoria do evento é de Ana Morena, Letieres Leite e Louise Woolley. A realização é das prefeituras de Araçatuba e de Taubaté. Além, também, da Poiesis, Oficinas Culturais, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e o Governo do Estado de São Paulo. Confira aqui a programação completa do festival Música Instrumental Agora:
16/9 – QUINTA-FEIRA
11h – Aquecimento MIA Taubaté: Michel Cruz, do Bangue Estúdio, e Robson Couto, d’O Jardim Cultural, entrevistam convidados da programação de apresentações e conversas do MIA 2021. No bate-papo, eles contam como serão suas participações e quais as expectativas para o evento.
18h – Pedro Antunes Entrevista Chico Correa: o jornalista Pedro Antunes entrevista Chico Correa, produtor musical que já integrou os grupos Cabruêra, BaianaSystem, Totonho e os Cabra. Atualmente, conduz o Berra Boi, Surra de Rima e Seu Pereira, e Coletivo 401. Ele fala sobre sua trajetória, trabalhos e conta como foi produzir sua formação da Conexão MIA, que estreia no dia 16/9, às 21h.
19h – Brasil é música latina?: Há uma linguagem rítmica latina que não chega ao Brasil. A partir da perspectiva histórica e da formação étnica de povos latino-americanos, Guga Stroeter, o maestro cubano Jorge Ceruto e a maestrina Thaís Bezerra, mediados pela cubana Claudia Rivera, refletem sobre as diferenças e relações do batuque brasileiro perante a América Latina. Acessível em Libras.
21h – Conexão MIA: Com produção musical de Chico Correa (BA), MIA promove este encontro inédito entre os instrumentistas Felipe Moreira (flauta) e Lucas Pezão (tuba), de Taubaté (SP); Bruno Henrique (teclado), de Pindamonhangaba (SP); e Eddu Porto (bateria), de São Carlos (SP).
17/9 – SEXTA-FEIRA
18h – Patrícia Palumbo entrevista Ivana Gaya: a radialista Patricia Palumbo entrevista Ivana Gaya, multiartista soteropolitana que canta, compõe, interpreta, dirige e produz. Ela fala sobre sua trajetória, trabalhos e conta como foi produzir sua formação da Conexão MIA, que estreia no dia 17/9, às 21h.
19h – Música Instrumental e Outros Mercados: os multi-instrumentistas e produtores musicais Conrado Goys, Maria Beraldo e Rieg Rodig, mediados pela gestora de projetos culturais Nancy Silva, conversam sobre o vasto mundo da publicidade, dos games, do cinema, das artes cênicas e das diversas trilhas por onde a música instrumental pode caminhar. Acessível em Libras.
21h – Conexão MIA: Com produção musical, arranjo base, programações e synths de Ivana Gaya (BA), MIA promove este encontro inédito entre os instrumentistas Alessandro Primata (bateria), de Taubaté (SP); Gisele Pilz (flauta), de Ubatuba (SP); Ana Karina Sebastião (baixo) e Luis Chamis (teclado), de São Paulo (SP); e Jubileu Filho (guitarra, violão e trompete), de Natal (RN).
18/9 – SÁBADO
18h – Alexandre Matias entrevista Guirraiz: o jornalista Alexandre Matias entrevista Guirraiz, DJ, produtor musical, integrante do coletivo Ferve e responsável pelo selo Oré Música. Ele fala sobre sua trajetória, trabalhos e conta como foi produzir sua formação da Conexão MIA, que estreia no dia 18/9, às 21h.
19h – NFT na música: os porquês, senões e questões que envolvem a tecnologia de NFT (token não fungível, na sigla em inglês), recurso relacionado a criptomoedas e aos blockchains. Na conversa sobre o modelo de negócio que tem gerado discussões e apostas quanto ao seu potencial revolucionário e oportunizador no mercado de música digital, os convidados introduzem o tema, abordam os impactos em direitos autorais, retorno financeiro, consumo e avaliam quais as perspectivas de evolução na indústria. Acessível em Libras.
21h – Conexão MIA: Com produção musical de Guirraiz (PB), MIA promove este encontro inédito entre os instrumentistas Archanjo dos Santos (bateria e percussão), de São Luiz do Paraitinga (SP); Bianca Santos (trompete), de Taubaté (SP); Gabriela Terra Deptulski (guitarra e teclado), de Colatina (ES); e Lena Papini (baixo), de São Paulo (SP).
19/9 – DOMINGO
18h – Tony Aiex entrevista Henrique Albino: Tony Aiex, fundador e editor-chefe do site “Tenho Mais Discos Que Amigos!”, entrevista Henrique Albino, músico da nova geração pernambucana. O compositor, arranjador, multi-instrumentista, educador, pesquisador e produtor musical fala sobre sua trajetória, trabalhos e conta como foi produzir sua formação da Conexão MIA, que estreia no dia 19/9, às 19h.
19h – Conexão MIA: Com produção musical, sax barítono, pífanos e talheres de Henrique Albino (PE), MIA promove este encontro inédito entre os instrumentistas Érica Sá (marimba, vibrafone e percussão), de Salvador (BA); Esther Fietz (violoncelo), de São Luiz do Paraitinga (SP); Joana Coelho (flauta), de Taubaté (SP); e João Gaspar (bandolim e violão), de Lagoinha (SP).
19h10 – Música Instrumental para além dos homens brancos: numa sociedade em que a ocupação de espaços é atravessada pelo racismo estrutural e pela misoginia, refletir sobre a música instrumental para além dos homens brancos evidencia a demarcação de lugares e as relações de poder e apagamento que imperam no setor. Instrumentistas de uma nova geração dialogam sobre a significância de uma cena musical que amplifique a voz de outros corpos e vivências, provocando uma produção artística mais plural. Acessível em Libras.
21h – Bianca Gismonti & Raquel Aranha: a pianista Bianca Gismonti, filha do lendário Egberto Gismonti e integrante do Duo Gisbranco, encontra o violino e o bandolim de Raquel Aranha, um dos grandes nomes da música instrumental do Vale do Paraíba (SP). Juntas, colaboram em um duo que vai da MPB ao jazz.