maio 3, 2024

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Vale do Paraíba registra mais de 25,7 mil empregos formais em outubro

As cidades do Vale do Paraíba foram responsáveis pela criação de 25.712 empregos formais no mês de outubro, de acordo com dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O número representa um aumento de 12,9% em relação ao mês de setembro, quando foram registradas  22.771 vagas, com saldo líquido de 4.710 empregos formais.

 

 

Vale do Paraíba tem criação de empregos recorde em outubro

 

 

 

Em setembro, o número de demissões foi de 21.040, com saldo positivo de 1.731 empregos formais.

Os  municípios que mais contrataram na região no mês de outubro foram São José dos Campos, Taubaté e Jacareí com 9.540, 4.058 e 2.231 empregos formais, respectivamente. Juntos os três municípios representam 61% das admissões na região.

Segundo o estudo, no período, 56,94% dos contratados eram homens, enquanto 43,06% eram mulheres. O estudo também aponta que 72,24% dos admitidos tinham o ensino médio completo.

Setores como o administrativo, indústrias e comércio foram os principais empregadores na região em outubro. Os municípios do Vale do Paraíba incluem Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piqueté, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.

Trabalho Temporário

O Caged revelou que a região contratou 2.046 trabalhadores temporários em outubro, o que representa um aumento em relação ao mês de setembro, quando foram contratados 1.095 trabalhadores nessa modalidade.  Isabel Razante, executiva Regional da Employer Recursos Humanos em Taubaté, explica que a demanda cresce no final do ano, principalmente, pelo aumento nas vendas e produções.

“Especialmente no varejo, as empresas registram um aumento significativo nas vendas nesse período,  por causa do Natal e das festas de final de ano. Isso também leva a um aumento na produção e na contratação de mão de obra temporária para atender a essa sazonalidade”, diz.

A previsão da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) é a criação de cerca de 470 mil vagas temporárias no 4º trimestre de 2023 para todo o país, um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a associação, as contratações devem ser impulsionadas principalmente pelo setor industrial (55%), seguido pelos setores de serviços (30%) e comércio (15%).

Direitos do Trabalhador Temporário

Na modalidade temporária, o trabalhador tem anotação em carteira e os direitos assegurados pela legislação 6.019/1974. Dentre os direitos, estão inclusos pagamento de horas extras, descanso semanal remunerado, 13º salário e férias proporcionais ao período trabalhado. Ele recebe 8% dos seus proventos a título de FGTS e o período como temporário conta como contribuição para a aposentadoria.

Vale ressaltar que na legislação, o trabalhador temporário pode ser contratado por até 180 dias, com possibilidade de prorrogação por mais até 90 dias. A efetivação pode acontecer a qualquer momento desse período. Junto à Previdência, o trabalhador temporário também tem todos os direitos garantidos, desde que se respeite a carência mínima exigida para o pagamento dos benefícios.