outubro 7, 2024

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Tribunal do Júri julga acusados de ter matado arquiteto em São Sebastião

Tribunal do Júri julga acusados de ter matado arquiteto em São Sebastião
Foto: Gustave Gama/Radar do Litoral

Tribunal do Júri julga acusados de ter matado arquiteto em São Sebastião. O crime que chocou o litoral norte aconteceu em 06 de outubro de 2018. Paula Regina Martins Sant’anna e o ex-funcionário público Robson de Souza, o “Kero-Kero”, eram amantes e teriam planejado a morte do marido de Paula Regina, conhecido como Lelo.

Familiares e amigos pedem justiça desde o começo da manhã desta segunda-feira (27/09). Todos vestidos com camisetas com a foto de Lelo e a palavra “Justiça”. Eles estão na rua do fórum, que está interditada e tem o monitoramento do Departamento de Tráfego e GCM.

O julgamento não tem público e deve durar por volta de 10 horas.

Paula foi presa em 31 de dezembro de 2018 e “Kero-Kero” se entregou em 06 de novembro do mesmo ano.

A noite do Crime

De acordo com informações do site radarlitoral.com.br, a investigação mostra que na noite de 5 de outubro, poucas horas antes do crime, “Kero-Kero” ligou dez vezes para Paula Regina. A primeira ligação às 22h09 e a última às 23h50.

No relatório do inquérito policial, o delegado salienta que na noite do crime Paula Regina deixou uma das filhas na casa de sua mãe e permaneceu com a outra em sua companhia, na tentativa de produzir álibi.

Durante o dia, “Kero-Kero” e Wesley Sant’anna estiveram juntos em um bar da região central da cidade até por volta das 22h. Pouco depois, Wesley seguiu de moto pra casa, enquanto “Kero-Kero” seguia para próximo à casa.

Câmeras do COI registraram o veículo estacionado próximo ao ginásio de esportes, no Varadouro, a cerca de 100 metros da residência da vítima. Neste local, ele permaneceu por cerca de quatro horas.

Também no inquérito, Paula Regina diz em depoimento que ao chegar em casa Lelo ingeriu mais duas cervejas e juntos comeram comida japonesa e que o marido permaneceu na sala assistindo TV. Paula Regina disse em depoimento que foi acordada por volta das 2h30 pela filha, que disse ter ouvido sons na parte inferior da casa. Relata que preocupou-se em fazer a filha dormir e somente após meia hora desceu e chamou vizinhos.

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