fevereiro 8, 2025

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Marcha Nacional das Mulheres Indígenas acontece em Brasília

Marcha Nacional das Mulheres Indígenas-capa
Foto: Reprodução/ Alass Derivas/ CIMI

A 2ª Marcha Nacional das Mulheres Indígenas começou no feriado de 7 de setembro, em Brasília. Com o tema “Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra”, cerca de 4 mil mulheres, de mais de 150 povos de todos os biomas do Brasil, devem participar do evento, que vai até sábado (11).

“Nós, mulheres indígenas, lutamos pela demarcação das terras indígenas, contra a liberação da mineração e do arrendamento dos nossos territórios, contra a tentativa de flexibilizar o licenciamento ambiental, contra o financiamento do armamento no campo. Enfrentamos o desmonte das políticas indigenista e ambiental”, diz o manifesto da marcha.

A Marcha Nacional das Mulheres Indígenas é promovida pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga). As atividades se concentram no espaço da Fundação Nacional de Artes (Funarte), na área central da capital federal.

Programação

Nesta quarta-feira (8), as participantes da mobilização se juntam aos povos indígenas que estão em Brasília há cerca de três semanas. Elas acompanham o julgamento do chamado marco temporal, em análise no Supremo Tribunal Federal.

Na quinta-feira (9), elas sairão em caminhada até a Praça dos Três Poderes. Pela tese do marco temporal, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse, ou em disputa judicial, no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

Julgamento do marco temporal

Na semana passada, a Corte encerrou a fase de sustentações orais. O julgamento será retomado nesta quarta-feira, com a leitura do voto do relator, ministro Edson Fachin.

“A Anmiga, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e todas as suas organizações de base reforçam que o propósito da mobilização em Brasília é protestar de forma pacífica por direitos. E acompanhar o julgamento no STF, em apoio aos ministros e às ministras do Supremo, contra a tese do marco temporal”, afirmou a organização.

“Estamos em busca da garantia de nossos territórios, pelas que nos antecederam, para as presentes e futuras gerações, defendendo o meio ambiente, este bem comum que garante nossos modos de vida enquanto humanidade”, completa.

*Com informações da Agência Brasil.