Litoral Norte: Satélites do INPE flagram fenômeno da “maré vermelha” na região
Desde janeiro, satélites do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) tem captado imagens de um fenômeno conhecido como “maré vermelha”, em São Sebastião e Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo.
O deslocamento da mancha vermelha, produzida pela alta concentração de Mesodinium rubrum, um micro-organismo capaz de impactar o ecossistema marinho. Em excesso, essa alga pode causar falta de oxigênio na água, sendo prejudicial para a vida aquática.
A mancha causada pela maré já se dissipou, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que monitora a situação de perto.
Até o momento, não há restrição ao consumo de mexilhões e outros frutos do mar colhidos em território paulista, mas o alerta de floração de microalgas no litoral continua valendo.
O primeiro registro da maré vermelha foi feito em 10 de janeiro. Cinco dias depois, a mancha estava em dois pontos, próximos a São Sebastião e Ilhabela. Já no dia 20, ela ocupava uma grande extensão da costa, entre as duas cidades, chegando ao arquipélago de Alcatrazes.