Com mais de 900 mil assinaturas, cartas pela democracia são lidas na USP
A intitulada “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, elaborado pelo curso de Direito da Universidade de São Paulo (USP), foi lida no final da manhã desta quinta-feira (11).
A leitura ocorreu durante o ato “Manifestação em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito Sempre”, com participação de juristas, políticos, movimentos sociais, entidades e representantes da sociedade civil.
Além da carta da USP, um manifesto organizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e que teve adesão de 107 entidades, também foi lido no evento.
O documento teve a adesão de professores e alunos, além de ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), banqueiros, candidatos à Presidência e membros da sociedade civil. A carta teve mais de 900 mil assinaturas.
A abertura da cerimônia foi feita pelo professor Carlos Gilberto Carlotti Júnior, reitor da USP.
“Aqueles que rejeitam e agridem a democracia não protegem o saber”, afirmou o reitor.
Logo em seguida, o ex-ministro da Justiça e presidente da Comissão Arns, José Carlos Dias, fez a leitura do manifesto da Fiesp no salão nobre da faculdade.
Do lado de fora, no Largo São Francisco, movimentos sociais e manifestantes acompanharam a leitura por meio de telões.
A leitura da carta foi lida por 4 representantes: Eunice de Jesus Prudente, professora da Faculdade de Direito da USP; Maria Paula Dallari, professora da Faculdade de Direito da USP; Flavio Bierrenbach, ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM); e Ana Elisa Bechara, vice-diretora da Faculdade de Direito da USP.