Brasil: Ministério de Portos e Aeroportos Investe R$ 10,5 Bilhões na Indústria Naval Brasileira
Investimentos e Geração de Empregos
O Ministério de Portos e Aeroportos, através do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), aprovou 21 novos projetos com um investimento total de R$ 10,5 bilhões. Esses projetos beneficiarão os estados do Amazonas, Pará, Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A estimativa é que essas obras gerem 8.828 empregos diretos, podendo alcançar até 22.500 vagas em toda a cadeia de construção e reparação naval.
Crescimento Socioeconômico e Redução de Custos
Retomada da Indústria Naval
O ministro Silvio Costa Filho destacou que estamos presenciando uma fase de retomada da indústria naval brasileira, o que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário. Os investimentos visam fortalecer a indústria, garantir o escoamento da produção nacional e impulsionar setores essenciais como o de petróleo e gás.
Redução de Emissões de CO2
De olho no mercado de crédito de carbono, a indústria naval brasileira, com apenas 3% de emissão de CO2 no modal aquaviário comparado a 92% no rodoviário, cumpre um papel estratégico. A emissão reduzida ajuda a consolidar a indústria naval no combate às mudanças climáticas.
Fundo da Marinha Mercante
Papel e Importância
O Fundo da Marinha Mercante, administrado pelo Ministério, é essencial para a política de apoio à indústria naval brasileira. Segundo Fernando Pimentel, coordenador-geral de Fomento, o fundo tem uma carteira de aproximadamente R$ 27 bilhões em empréstimos concedidos e R$ 18 bilhões em recursos livres para investimento.
Impacto e Alcance
Nos últimos 10 anos, o FMM foi responsável pela entrega de 805 projetos, totalizando R$ 21 bilhões. O fundo apoia a construção de embarcações, apoio offshore a plataformas de petróleo, navegação de passageiros, e muito mais, integrando a tecnologia com as cadeias mundiais de comércio.
Distribuição do Parque Industrial
O parque industrial brasileiro é composto majoritariamente por estaleiros na região Sudeste (44,74%), seguido pelo Sul (21,05%), Norte (18,42%) e Nordeste (15,79%). As instalações atendem à construção de embarcações de cabotagem e longo curso, navegação interior e de passageiros, além de reparos e manutenções.
Fonte: Brasil 61
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