abril 30, 2024

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Impacto da inflação preocupa 79% das famílias brasileiras

A pesquisa Consumer Pulse Study, feita pela TransUnion, mostra que a inflação influenciou a vida financeira de 79% da população brasileira.

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Foto: Divulgação

Segundo a pesquisa, com resultados do segundo trimestre deste ano, “embora dados recentes mostrem que o impacto da pandemia nas finanças tenha diminuído, a dinâmica macroeconômica local e global gerou preocupação entre os entrevistados”.

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Durante o segundo trimestre de 2022, 79% das pessoas apontaram estar muito ou extremamente preocupadas com a inflação nos últimos três meses. 86% dos consumidores indicaram a necessidade de realizar mudanças nos gastos por conta disso.

“Com a atual situação financeira do país, a perda de emprego e a redução de salário continuam sendo os principais motivos da diminuição de renda, o que gera impacto direto no poder de compra do consumidor”, diz Claudio Pasqualin, Vice-Presidente de Soluções da TransUnion Brasil.

Já a porcentagem de pessoas preocupadas com a capacidade de pagar contas ou empréstimos integralmente, se manteve praticamente a mesma em relação ao trimestre anterior. 78% da população expressa atenção ao tema – 1% a mais do que o primeiro trimestre de 2022.

Dentro deste grupo, diante do cenário de inflação, 41% dos brasileiros disseram que não poderiam pagar pelo menos uma de suas contas ou empréstimos. De todos os pesquisados, 37% indicaram que sua renda mensal diminuiu nos últimos três meses, abaixo dos 40% se comparado ao primeiro trimestre de 2022. Enquanto isso, 35% disseram que a renda permaneceu a mesma e 28% apontaram crescimento nos ganhos.

O Consumer Pulse Study foi baseado em um levantamento de 1.013 pessoas adultas brasileiras, realizado entre 26 de maio e 03 de junho. A pesquisa completa sobre a situação financeira dos brasileiros, para além da inflação, pode ser acessada aqui.

Fraude digital

O estudo mostrou que cada vez mais as pessoas optam por usar recursos digitais para resolver pendências do dia a dia. No total, 43% dos entrevistados indicaram realizar mais da metade de suas transações online, 44% fizeram até metade das suas transações por vias digitais e apenas 13% não realizaram nenhuma transação online.

Neste contexto mais digital, muitos se tornam um alvo fácil para ações fraudulentas. No segundo trimestre deste ano, 27% dos entrevistados indicaram que foram alvo ou vítimas de fraude digital, três pontos percentuais a mais do que no primeiro trimestre do ano.

Os esquemas de fraude mais comuns incluíam golpes de cartões de crédito e taxas fraudulentas (31%). Cerca de 9 em cada 10 pessoas (85%) indicaram preocupação em compartilhar suas informações pessoais, citando apreensão com privacidade (74%) e medo de terem sua identidade roubada (72%). Porém, 56% disseram que seria mais provável fornecer suas informações pessoais se isso significasse economia de dinheiro.