Vereador questiona gasto de R$ 220 mil com bolas de basquete em Ubatuba
O vereador Júnior Jr. (Podemos) questionou, durante a 34ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Ubatuba, o gasto de R$ 220 mil com bolas de basquete. A Secretaria de Educação teria comprado, ao todo, 500 itens para distribuição em 50 escolas municipais.
“Sabemos que a prática do basquete não é muito comum em todas [as escolas]. Foram compradas quase 500 bolas de basquete nesse ano de 2022. Foram distribuídas dez bolas de basquete para cada unidade escolar e tem escola que nem uma tabela de basquete ou nem quadra tem. Foram gastos mais de R$ 200 mil neste item, ou mais precisamente, R$ 220 mil. Qual a prioridade deste governo?”, indagou o vereador.
O vereador diz ainda, que “o professor Rochinha do Basquete reclamou que a última bola boa enviada para as aulas no Ginásio Tubão veio do governo Eduardo Cesar, cerca de dez anos atrás. Cada bola comprada neste ano de 2022 teve um custo de R$ 440,00 [..]. É a farra do boi, mau uso do governo público”, enfatizou.
Segundo Júnior Jr., na sessão anterior, ele teria questionado também sobre a colocação dos coelhinhos de Páscoa na Praça 13 de maio. Os objetos decorativos teriam sido encontrados, após a 33ª sessão, em situação de abandono e deterioração, no Centro de Convenções do município. “Hoje não valem os R$ 160 mil gastos”, completou.
“Falei dos coelhinhos e agora tem unidade com mais de 40 bolas de basquete. Fui na escola Anchieta sendo muito bem atendido. A diretora diz que nunca teve uma única aula de basquete naquela unidade escolar. Qual o interesse? Isso é usar bem o dinheiro público, senhora prefeita?”, questionou à Flávia Pascoal (PL).
Em contraposição, o vereador Rogério Frediani (PL), da base do Governo, prometeu que “a prefeita Flávia Pascoal vai averiguar a questão da compra das bolas. Se encontramos problemas vamos buscar a solução. As bolas são pedidos vinculados à Secretaria de Educação, lá tem um setor de licitação”, argumentou.
“Certamente foi feito pregão, teve licitação eletrônica. Vamos averiguar e logicamente virá uma resposta sobre o que aconteceu. Se há erros, o vereador tem o direito, a prerrogativa de fiscalizar. Quando você vê os erros há a oportunidade de consertá-los”, concluiu Frediani.